A ponte que liga Manaus ao município de Iranduba está incrementando mais ainda o ritmo de desenvolvimento das áreas dos municípios de Manacapuru, Caapiranga, Beruri, Anamã, Novo Airão e Iranduba; ela favoreceu o fluxo de mercadorias e produção entre eles e a capital do estado.
Nesses últimos anos a relação entre esses municípios já vinham se fortalecendo, isso, graças ao número de embarcações velozes que cresceram e fazem linha todos os dias, e do outro lado as estradas, interligando todos eles; sendo Manacapuru o eixo que conduz a Manaus.
Essas relações são as mais diversas possíveis, porém, as que mais destacadas são as comerciais e de saúde. A relação dos comerciantes de Macapuru com os comércios dos outros municípios se fortaleceram pela relação de crédito marcado mais na confiança que nas burocracias do comércio de Manaus. Por outra parte a fraca estrutura de saúde dos demais municípios que compõem o eixo, faz com que boa parte dos necessitados de tratamento hospitalar venha se cuidar em Manacapuru, que funcionando com um esquema de cidade pequena, se torna mais prático para os familiares lidarem com seus parentes doentes. Manaus tem os complicadores da distância e das despesas.
Além do comércio e do hospital, Manacaparu tem servido de base para as igrejas evangélicas, que dela envia seus missionários em missão a esses municípios; ao tráfico que dela recepciona drogas do Perú e da Colômbia e remete o grosso para Manaus e em menor quantidade aos municípios vizinhos e também exporta artistas para as festas culturais da castanha em Beruri e dos Carás em Caapiranga.
A ponte além de facilitar a chegada das mais diversas mercadorias em Manacapuru, também possibilita a vida dos agricultores para vender suas produções em Manaus. E esses são só partes dos negócios legais e ilegais que ligam esses municípios entre si e com a capital.
Quando entramos no município de Iranduba via estrada, encontramos um mundo em ebulição. Obras e investimentos de diversas naturezas, construtoras levantando prédios de apartamentos, grandes supermercados demarcando terrenos, locais para eventos; e outros investimentos que se anunciam, sendos o mais significativos a cidade universitária da UEA e a cidade dos povos indígenas (não tenho certeza que se chamará assim), serão gastos milhões neles.
E por toda parte que se vá nessas estradas, seus arredores e em todos os municípios, iremos encontrar um mundo se mexendo, se construindo, se refazendo. Os desafios serão a distribuição das riquezas em projetos geradores de renda e trabalho, e o combate ao crime organizado que vive dos tráficos de armas, drogas e prostituição, que na força da grana destrói coisas belas!
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