Balneário público é esquecido no AM por falta de manuntenção

Balneário público é esquecido no AM por falta de manuntenção

Queda d'água localizada próxima à avenida do Turismo, e que poderia ser opção de lazer, está totalmente abandonada



Água que cai do paredão de 30 metros corre com dificuldade por causa do assoreamento do leito do igarapé (Bruno Kelly)

Balneário público de grande movimentação há algumas décadas, a Cachoeira Alta do Tarumã, localizada na Zona Oeste de Manaus, recebeu do poder público, ao longo dos anos,  um tratamento bem diferente do dispensado à Praia da Ponta Negra,  outra área de lazer também localizada naquela região da cidade. Enquanto este último passa por um processo de revitalização que custará aos cofres da Prefeitura de Manaus  R$ 29 milhões, a queda d'água localizada próximo à avenida do Turismo está totalmente esquecida.
O abandono fica evidente logo na chegada ao local, onde uma praça e uma escada foram construídas. No local não há iluminação pública e toda a estrutura está tomada pelo mato e restos de objetos utilizados em rituais religiosos.
Quem consegue chegar ao fim da escadaria, precisa fazer o restante do trajeto por uma trilha na floresta, sem qualquer sinalização ou segurança. A vegetação neste ponto é mais fechada, o terreno íngreme e há lixo doméstico espalhado por todo o percurso. Chegando à margem do igarapé, o cenário não é muito diferente, com sacolas plásticas e garrafas pets ocupando o lugar antes disputado pelos banhistas. Além disso, a água que cai do paredão de quase 30 metros de altura corre com dificuldade, lutando contra o assoreamento do leito do igarapé tomado pela areia.
Além da questão ecológica, o abandono da Cachoeira Alta do Tarumã também afeta a qualidade de vida dos moradores daquela área da cidade, que não possuem outra opção de lazer gratuita. O comerciante José Ferreira, morador da avenida do Turismo, é um dos que se sentem prejudicados. “Cheguei a frequentar a cachoeira, era um movimento muito grande. Depois, ficamos como única opção o clube da Assel, onde pagávamos uma taxa para entrar, mas hoje é só para sócios. Área de lazer pública aqui não tem  nenhuma”, diz o .
O vendedor comercial Roberto Corrêa, morador do loteamento Chácara Paraíso Tropical confirma a falta de áreas de lazer naquela área da cidade. "A praça que construíram próximo à Cachoeira Alta é muito perigosa, não oferece condições de levar a família para passear lá. E balneário, o lugar mais próximo é a Prainha, no lago do Tarumã, na Vivenda Verde", afirma, lamentando o destino da antiga queda d'água da avenida do Turismo. "Era um local muito bonito, mas com a pedreira e a poluição dos bairros  que foram surgindo aqui ao redor foi se acabando e para revitalizar acredito que só com muita vontade do poder público", conclui.

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