Mapinguari
Esta criatura é descrita como um macaco de tamanho descomunal
-5 a 6 metros – peludo como porco espinho, "só que os pêlos são de
aço". Dentro dessa descrição - um grande macaco, "uma espécie de
orangotango, coberto de longo e denso pelágio", etc.
Cada
passo do Mapinguari mede três metros e seu alimento favorito é a cabeça
das vítimas, geralmente pessoas que ele caça durante o dia, deixando
para dormir à noite. Há aqueles que afirmam ser impossível matá-lo: é
invulnerável. Noutra versão ele é apresentado como um ser dos mais
fantásticos, com dois olhos, mas "três bocas", sendo uma debaixo de cada
braço e outra sobre o coração. Essa última é considerada seu "calcanhar
de Aquiles", pois quando ele abre a boca pode-se acertar seu coração,
única maneira de matá-lo.

Em reportagens para a revista ISTOÉ nº 1266 e 1294 (05/01/1994 e 20/07/1994, p.35-36 e p. 44-47, respectivamente), o norte-americano David C. Oren, doutor em zoologia e especialista em biodiversidade amazônica do Museu Paraense Emílio Goeldi, derruba a lenda que o Mapinguari é um grande símio. Ele afirma a existência de um gigantesco bichopreguiça terrestre de 200 a 300 quilos e 2 metros de altura, ainda vivo nas selvas amazônicas, que ele diz ser o Mapinguari. O Dr. Oren baseia suas teorias, afirmações e pesquisas em restos fossilizados e relatos de índios e garimpeiros: “Conheci pelo menos 30 pessoas que viram o Mapinguari e mais de 100 que acharam seus rastros”.

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