* Os preços e as demais informações foram apurados entre os meses de junho e agosto de 2012
A fachada do casarão em estilo colonial é grafitada. No interior do
bar, a trilha sonora fica a cargo de uma jukebox, que embala a noite de
roqueiros, motociclistas, artistas e moradores da região. Em versão de
600 mililitros, as cervejas Skol, Brahma (R$ 5,00 cada uma), Itaipava
(R$ 4,00) e Cerpa (R$ 3,50) são as mais pedidas. Há também caipirinha de
limão (R$ 5,00) e cuba libre (R$ 7,00). O bar não serve nenhum tipo de
aperitivo para acompanhar as bebidas.
NOTA
Ficava
na cabeceira da Avenida Eduardo Ribeiro, bem em frente ao Ideal Clube (antigo
clube dos bacanas de Manaus) – o casarão é antigo, datado de 1911, deve ter
pertencido a algum rico seringalista ou A um comerciante, da época em que se
queimava a nota de maior valor para acender um charuto - pois foi construído em
estilo colonial, com um porão e dois pavimentos com sacadas.
O
Bar Castelinho ficava na parte térrea, um local preferido pelos roqueiros,
motociclistas, artistas e moradores do centro da cidade – no interior do bar, a
trilha sonora ficava a cargo de uma máquina de “jukebox”, onde a galera
detonava o melhor do rock, embalada com muitas cervejas de “litrão” e, alguns, mandavam
ver uma canábis, para variar.
O
prédio ficou abandonado por muitos anos pelo proprietário, com o bar do
tipo “pé
sujo”, ornado com paredes com infiltrações, vazamentos e banheiros
detonados, mesmo assim, era o “point” da negada nos finais de semana,
tanto
que os frequentadores criaram uma comunidade no finado “Orkut” e montaram uma
página no “Blogspot” para publicar fotos, fatos e fofocas dos eventos que rolavam por lá.
Ficou tão detonado que, o Departamento de vigilância Sanitária da Prefeitura de Manaus (Dvisa) e o Corpo de Bombeiros do Amazonas, lacraram o Bar Castelinho, por falta mínima de higiene e segurança no local – por ficar ao lado do Hotel Safari, administrado por uns gringos do oriente médio, os frequentadores migraram para o bar do hotel, onde os donos sacaram que poderiam ter lucros com aquele público jovem.
Os
donos do estabelecimento fecharam em definitivo e, o prédio está à venda,
porém, não aparece uma “viva alma” para comprar, pois apesar de ficar na
principal avenida do centro de Manaus, o local está um pouco desvalorizado.
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